Revista Grid

Edição 3

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As últimas dezenas de meses colocaram o mundo em xeque sob vários aspectos, e as nuvens carregadas de dúvidas não haveriam de manter isento o automobilismo de competição. Mesmo depois da pandemia mundial ter aparentemente perdido força no ano passado, muito se temia pelo futuro das corridas, dadas as consequências – em maior parte dos casos financeiras – que o Covid-19 deixou. O automobilismo parecia fadado à uma guilhotina implacável.
Mas que nada! Nosso mundinho das corridas, em todos os âmbitos, segue contornando as curvas de seu percurso com aceleração total. Vamos de cima para baixo? Olha só o que está acontecendo na Fórmula 1. O Mundial do ano passado já foi de deixar qualquer um sem fôlego (‘tá ligado, Sérgio Maurício?). O de 2022 não está diferente. Você possivelmente faça parte do grupo que, depois de quatro corridas, dava como certo o título de Leclerc com a Ferrari, não?
Pois é, o jogo virou. E essa expectativa em torno do que pode ocorrer faz da F-1, cada vez mais, um assunto de mesa de bar, um flaflu generalizado. Verstappen e a Red Bull vão seguir sua fase domínio? A Ferrari vai se encontrar com o manual das estratégias e recolocar o monegasco como candidato real ao título? E da Mercedes, alguém tem notícias? Dá para esperar uma reação prateada? Quantas questões, quantas questões…
Coisa que mais ouvimos são especulações e questionamentos sobre a presença brasileira no grid da F-1. Drugovich e Fittipaldi lideram a corrida por uma vaga no grupo mais seleto do automobilismo. Difícil apostar que um dos dois possa estar no grid já em 2023, e há uma leva de garotos com passaporte verde-amarelo traçando seus planos, uns mais mirabolantes que outros, para chegar lá. Quem vai ser o próximo? Haverá próximo? Quantas questões…
Na carona do momento forte do automobilismo, vamos retomando por aqui, também, o ritmo que queríamos ter dado desde o início ao projeto da Revista Grid. Que assume, a partir de agora, sua periodicidade mantendo a proposta de abordar o mundo das corridas do jeito que o mundo das corridas merece. E com os olhos voltados de forma especialmente carinhosa para as coisas e causas do Brasil.